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  • Fabio Zacarias

Eficiência funcional na prescrição de exercício de força para jovens futebolistas

A notória evolução na preparação física do futebol tem despertado interesse de diversos profissionais que militam no cenário futebolístico. O objetivo primário desta revisão foi externar os reais benefícios adquirimos pela pratica do treinamento de força no período da pré puberdade e puberdade. Como o futebol trata-se de uma modalidade coletiva, as situações em posse e fora da posse de bola exigem um certo grau de eficiência física. Abordando essa conceito de maneira mais específica, o futebolista em situações de ataque e defesa necessita exercer algumas funções que impeça o adversário de pegar a bola e, para isso, será necessário a solicitação física nos movimentos. A força esta predominantemente presente em diversas situações específicas do jogo como: acelerações, desacelerações, mudança rápida de direção, velocidade cíclica - força reativa- saltos, giros, confrontos e ações relacionadas às técnicas. Os reais benefícios do treinamento de força em jovens futebolistas deverá está resguardando as prerrogativas biológicas de cada sujeito (Arruda & Hespanhol 2009). Sabe-se que o futebol é uma entidade sistêmica e de característica meramente específica, sendo composta por uma série de vertentes que se interagem e materializam dentro do contexto de jogo (Arruda et al, 2013).

MATURAÇÃO E DESEMPENHO

Embora o esporte seja de predominância sistêmica e coletiva, entender as individualidades biológicas torna-se um fator primário para a prescrição de qualquer atividade. A maturação biológica está estreitamente relacionada às influências do desempenho em ações que envolvam força (Malina; Bouchard e Bar-Or, 2009). Conforme a criança amadurece, tende a desempenhar melhor suas funções em atividades que exijam certo grau de força física em consequência do aumento das taxas hormonais de testosterona e, consequentemente, aumento de massa muscular (Ronwland, 2008). O aumento em taxas endócrinas de testosterona propaga-se consideravelmente após o estirão de crescimento puberal, sendo possível durante esse período, ganhos notórios de força no sistema músculo-esquelético (Rigolin, 2010).


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